domingo, setembro 16

IV Meeting Cearense de Natação Paralímpica: inscrições abertas

O Meeting Cearense de Natação Paralímpica chega a sua quarta edição em 2012. Ação conjunta entre FCDA - Federação Cearense de Desportos Aquáticos, ACEA - Associação Cearense do Esporte Adaptado com apoio do Círculo Militar de Fortaleza, Náutico Atlético Cearense e Secretaria de Esporte de Fortaleza. 

Desde 2009 a Federação Cearense de Desportos Aquáticos (FCDA), de forma pioneira, promove eventos de Natação Paralímpica, com o objetivo de fomentar esse Esporte Paralimpico no Ceará e no Brasil.

Começamos em 2009 com um pequeno evento para pouco mais de 20 atletas. Em 2011 alcançamos a marca de 90 participantes, sendo dois clubes de fora do estado. Para 2012 temos como meta ultrapassar os 100 participantes!


Regulamento disponível para download Clique aqui
Ficha de inscrição

Mais informações
Guillermo Sanchis - guisanchis@hotmail.com

segunda-feira, setembro 10

MISSÃO CUMPRIDA!


BRASIL SAI DE LONDRES COM SÉTIMO LUGAR E MISSÃO CUMPRIDA

Brasil sai de Londres com sentimento de missão cumprida A Delegação Paralímpica Brasileira tem razões de sobra para comemorar seu desempenho nos Jogos de Londres. Além do total de 43 medalhas (21 ouros, 14 pratas e oito bronzes), o recorde de medalhas douradas brasileiras em Jogos Paralímpicos garantiu ao país o sétimo lugar no quadro geral, uma posição histórica e que atingiu a meta estabelecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

“Nosso desempenho foi espetacular, ainda mais se levarmos em conta que os outros países também registraram um salto qualitativo no último ciclo”, afirmou o presidente do CPB, Andrew Parsons.

E este salto foi nitidamente expressado na distribuição das medalhas paralímpicas. Em Pequim, há quatro anos, a concentração de pódios nas mãos das principais potências esportivas foi bem menor que em Londres. A Ucrânia, por exemplo, obteve a quarta colocação com 24 ouros, um total que só valeria a sétima posição em Londres.

“Nós nunca fizemos nosso planejamento com base no entusiasmo, mas sim com um trabalho técnico de muita análise das informações disponível. Sabíamos que a meta era ousada, mas factível, mesmo sabendo que os países com quem disputamos têm mais recursos financeiros e uma melhor estrutura”, completou o presidente.

Apesar de o Brasil ter conquistado quatro medalhas a menos que em Pequim e subido ao pódio em sete modalidades, contra dez em 2008, Parsons ressaltou que o aumento no número de ouros era a prioridade. Ele apontou também para as medalhas inéditas conquistadas na Esgrima em Cadeira de Rodas (ouro) e Goalball (prata) e para fatores como a exclusão de provas do programa da natação e lesões como a de Johansson Nascimento nos 100m do atletismo, que tirou do Brasil um pódio praticamente certo.

“Em esportes como o ciclismo e o remo, estivemos muito perto do pódio. Se dois décimos de segundo vão decidir o que é fracasso ou vitória, há algo de errado com essa medida”, afirmou o presidente.

“Estamos felizes com algumas conquistas inéditas e frutos de muito planejamento, trabalho e investimento do CPB: como a evolução do goalball, do vôlei e da esgrima, a consolidação da bocha, o aumento de atletas campeões no atletismo, entre outros. Temos atletas promissores em modalidades que não subiram ao pódio, como remo, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas. O trabalho para 2016 já começou”, acrescentou .

Parsons lembrou que o sucesso aumenta a responsabilidade do Brasil para as Paralimpíadas do Rio. A meta anunciada em 2009 era a de brigar pelo quinto lugar, o que em tese exigiria do Brasil, com base nos resultados de Londres, pelo menos 32 ouros em 2016.

“Faremos uma análise detalhada dos resultados, mas isso não significa dizer que voltarmos atrás da meta ou algo parecido. O melhor teste que temos de nosso planejamento é a Paralimpíada e temos de levar em conta a realidade esportiva. Poderemos concluir que dá para brigar pelo quarto lugar, por exemplo. Somos um dos países que mais cresceram em termos de desempenho paralímpico, mas precisamos agora estar cientes de que vamos brigar apenas como os grandes”, afirmou Andrew Parsons.

O presidente do CPB disse esperar que o resultado em Londres e a chegada das Paralimpíadas à América do Sul sejam um catalisador para investimentos no esporte, sobretudo por parte da iniciativa privada.

“Lamento que a iniciativa privada ainda não veja o esporte paralímpico como uma oportunidade de investimento, comunicação com o público e de associação com a imagem de um Brasil que vence e se supera”.

Parsons, no entanto, fez questão de agradecer ao apoio recebido no último ciclo paralímpico, incluindo o de órgãos públicos no plano federal, estadual e municipal.

“Não conseguimos nada sozinhos, trabalhos em conjunto e em harmonia com órgãos públicos, confederações, clubes e atletas. É tudo feito com várias mãos”.

O CPB já identificou as prioridades na preparação para o próximo ciclo paralímpico. Segundo o presidente, áreas como a renovação na natação e um aumento de investimento em modalidades como ciclismo e halterofilismo estão no topo de uma lista que também inclui o maior intercâmbio com outras nações. Um exemplo é o início de negociações com o Comitê Paralímpico Chinês para uma parceria de trocas de experiências.

“Estamos nos mexendo e acredito que demos um exemplo de planejamento e gestão esportiva. Queremos que o Brasil tenha o esporte paralímpico como parte de sua cultura. O desempenho de elite é apenas um lado de nosso trabalho mas é importantíssimo para essa missão”, finalizou.

sexta-feira, setembro 7

Goalball na final dos Jogos Paralímpicos

O objetivo era ficar entre os cinco primeiros na modalidade. Mas, o país foi além e na noite da dessa quinta-feira, a seleção do Brasil de Goalball derrotou a Lituânia por 2 x 1 e decidirá nesta sexta sexta-feira, às 20h (16h de Brasília), o ouro. O adversário é a Finlândia, que na outra semifinal bateu a Turquia por 2 x 0.

Após jogo da Final
Prata histórica. A Seleção Brasileira masculina de Goalball jogou a final paralímpica contra a Finlândia, nesta sexta-feira (07). O resultado não foi o favorável, mas, o exaltado por todos os brasileiros. Mesmo perdendo a partida por 8 x 1, os nossos atletas saíram da Arena do Copperbox como grandes campeões. Conquistando um pódio histórico na modalidade e superando as expectativas da equipe (que era ficar entre os cinco melhores) - atletas e comissão técnica vibraram muito o resultado.

Goalball
Credito: Divulgação/CPB
O goalball é um esporte paralímpico coletivo criado especificamente para pessoa com deficiência visual - pessoas cegas  e com baixa visão. Todos os jogadores precisam estar vendados para apresentarem igualdades de condições durante a prática. o jogo é pautado na exploração das percepções auditivas (bola com guizo interno) e táteis (linhas demarcadas em alto relevo - barbantes sob fita adesiva)

Para o mundo
A primeira aparição internacionalmente da modalidade  foi em 1972, apenas como evento de exibição, nos Jogos Paralímpicos de Heidelberg, na Alemanha. Quatro anos mais tarde, a modalidade foi incorporado ao programa esportivo doa Jogos Paralímpicos de Toronto, no Canadá, apenas na categoria masculina. Em 1984, nos Jogos de Nova York, nos EUA, foi incluída a categoria feminina. No Brasil, a modalidade paradesportiva teve seu início na década de 80.

Resultados
2004 - em Atenas, a equipe brasileira conquistou a sétima colocação na categoria feminina.
2008 - em Pequim, o Brasil conquistou a vaga para participar dos jogos com as duas categorias, ficando em 6° lugar na categoria feminina, e em 11° na categoria masculina.

Deborah Vieira

quinta-feira, setembro 6

Futebol de 5 vai em busca do TRI!


Com duas defesas do goleiro Fábio na disputa de pênaltis, o Brasil superou a Argentina nesta quinta-feira (6) e se classificou para a final do Futebol de 5 dos Jogos de Londres. Após empate em 0 a 0 no tempo normal, o gol de Bill na primeira cobrança garantiu a vitória por 1 a 0 nos pênaltis e levou a Seleção Brasileira à disputa da terceira medalha de ouro paralímpica consecutiva. O adversário na final será a França, que superou a Espanha por 2 a 0. A partida acontece neste sábado (8), às 15h45 (11h45 de Brasília).

Diante de 2.016 torcedores na Arena Riverbank, brasileiros e argentinos fizeram uma partida aberta e com muitas oportunidades de gol dos dois lados. O goleiro Fábio salvou o Brasil em duas oportunidades, logo aos 20 segundos de partida, num chute de David Peralta, e aos 7 minutos da etapa final, em jogada individual de Marcelo Panizza. Ricardinho foi o principal responsável pelos lances de perigo da Seleção, com chutes de curta e média distância que fizeram o goleiro Dario Lencina trabalhar.

Autor de três dos cincos gols do Brasil no torneio, o ala direito Jefinho voltou a sentir dores musculares nas pernas e deixou a quadra aos 14 minutos do primeiro tempo. Ele retornou aos 7 minutos da etapa final, mas não conseguiu ajudar a equipe como nas partidas anteriores. No fim do jogo, os argentinos recuaram para tentar garantir o empate e comemoraram após o apito final.

Na disputa de pênaltis, Fábio defendeu o chute de Luis Sacayan. Bill cobrou no canto esquerdo e fez 1 a 0, com direito a cambalhota na comemoração. Silvio Velo chutou por cima, mas Lencina defendeu a cobrança de Cássio. Em seguida, Froilan Padilla bateu e Fábio espalmou, garantindo o Brasil na decisão.

Fonte: CPB
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Tênis de Mesa: Brasil encerra sua participação nos jogos

O Brasil encerrou sua participação no Tênis de Mesa em Londres nesta quinta-feira (06) com a disputa das quartas de final por equipes na classe 6-10. Bruna Alexandre e Jane Karla perderam para as polonesas Natalia Partyka, atual líder do ranking da classe C10, e Karolina Pek, por 3 a 1.

“O objetivo aqui foi alcançado. Os atletas brasileiros jogaram contra os melhores do ranking em suas categorias, fizeram bons jogos. A Bruna e o Welder avançaram bem na competição e acho que todos ganharam muita experiência. É um trabalho que visa Rio 2016″, avaliou Rizzone.

Mais informações no Hotsite do CPB


Conquista dourada!

Credito: Foto Comitê Paralímpico Brasileiro

O Brasil brilhou na quadra de Bocha da Arena ExCel nesta terça-feira (4) e conquistou o bi paralímpico da classe BC4 na disputa de duplas. Repetindo a excelente atuação das fases classificatórias, Dirceu Pinto e Eliseu Santos garantiram o ouro com a vitória de 5 a 3 sobre Leos Lacina e Radek Prochazka, da República Tcheca.

“Essa medalha é para todos os deficientes do Brasil que estão em casa, que pensam que a vida acabou e que não servem para mais nada. Essa medalha é para mostrar a força do esporte, para mostrar que o esporte pode reintegrar, refazer a vida de muita gente, como fez com as nossas. Somos campeões paralímpicos. É um orgulho que não cabe no peito”, comemorou Dirceu Pinto. 

Os brasileiros começaram o jogo de forma discreta: na primeira parcial, 1 a 0 para os campeões paralímpicos. Na segunda parcial, Dirceu Pinto deu um show de precisão e o Brasil abriu 5 a 0. A República Tcheca ainda esboçou uma reação no terceiro período, marcando dois pontos, mas não foi suficiente. Vitória brasileira por 5 a 3.

“A gente ganhou deles na fase preliminar por 9 a 0, mas final é sempre final. Eles tentaram reagir, jogaram melhor, mas acho que hoje o dia era nosso. Estávamos bem em quadra, colocamos bolas difíceis para eles”, analisou Eliseu Santos, que dedicou sua medalha ao filho Nicolas, recém-nascido no Brasil.

Nesta quarta-feira (5) começam as disputas individuais da modalidade. Assim como em Pequim 2008, quando Dirceu garantiu o ouro e Eliseu ficou com a prata, os dois podem acabar se enfrentando novamente, só que nas semifinais.

“Infelizmente aqui, se tudo correr bem, a gente se enfrenta nas semifinais. Na verdade quando chega a individual a gente torce um pelo outro até a hora em que a gente se encontra na chave. E quando essa hora chegar, que vença o melhor, que vença quem errar menos. Mas somos muito amigos, companheiros de vida mesmo”, afirmou Dirceu Pinto.

segunda-feira, setembro 3

A prata já está garantida!

Foto: Divulgação/CPB
O Brasil já garantiu a prata e vai brigar pelo bi paralímpico na Bocha. Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos, atuais campeões de duplas BC4, derrotaram os donos da casa por 3 a 2 e enfrentam a República Tcheca na final desta terça-feira, às 14h (10h de Brasília). Em um jogo tenso, em que as duas equipes erraram muito, precisão e paciência foram trunfos brasileiros na última parcial.

“Eu já havia dito que o jogo seria vencido nos detalhes. Quem errasse menos, venceria. A gente teve um erro bobo na segunda parcial, mas conseguimos nos recuperar a tempo”, disse Dirceu.

O Brasil começou vencendo. Na primeira parcial, fez 1 a 0 em uma bonita jogada de Eliseu Santos. Os atletas da Grã Bretanha fecharam a segunda parcial com 2 a 1 no placar. Os brasileiros conseguiram pontuar na terceira parcial e,após perderem algumas bolas importantes, fecharam o jogo em 3 a 2.

“Eu estou muito feliz. Repetir Pequim é um sonho que todos temos. Agora é ter foco, disciplina e concentração. Já conhecemos bem os nossos adversários. Jogamos hoje cedo contra eles e acho que isso pode nos ajudar”, avaliou Eliseu, referindo-se ao jogo da primeira fase, quando o Brasil venceu a República Tcheca por 9 a 0.

Na disputa por equipes, os brasileiros não jogaram bem e foram eliminados pela Tailândia por 11 a 1.

“Não foi um bom jogo, mas a experiência é válida, principalmente para os atletas paralisados cerebrais. Eles ganham muito vindo aqui, vendo o nível da categoria deles e vendo o quanto podem melhorar. O nível é muito alto e o Brasil precisa melhorar muito, mas já é um bom começo para esses jovens que estão disputando a primeira Paralimpíada de suas vidas”, analisou o técnico da seleção, Darlan Ciesielski.



Acea realizou no último domingo (02) eleição para nova diretoria

A ACEA - Associação Cearense do Esporte Adaptado, em cumprimento do seu estatuto vem informar aos associados, colaboradores e atletas, que a eleição da nova diretoria da entidade mandato 2012 2014 foi realizada nesta manha às 10h no Náutico Atlético Clube Cearense, localizado na Av. Beira Mar - Meireles.
Vejam os nomes da nomes que compõem a nova Diretoria

Henrique Gurgel - Presidente
Alex Sandra Nascimento - Vice-presidente
Jonathan Flexa - Diretor técnico
Giselly Sérgio - 1º Tesoureira
Caroline Calado - 2º Tesoureira
Jordenia Custódio - 1º Secretária
David Xavier - 2º Secretário
Antônia Valdelice - 1º Conselheiro Fiscal
Maria de Lourdes França - 2º Conselheiro Fiscal
Leonardo Freire - 3º Conselheiro Fiscal


sábado, setembro 1

Betão estreia nas Paralimpíadas


Na manhã deste sábado (01), o para-atleta cearense Carlos Alberto - Betão estrou nas Paralimpíadas de Londres. O esportista participou das eliminatórias do 100m peito classe SB8. Infelizmente, o resultado obtido não o classificou  para a fase final. Betão fez 01min22s74, ficando em 6º colocado na sua bateria e 20º na posição geral após as três baterias. 

Em conversa com o cearense, ele afirma não ter gostado do resultado. "Estou muito chateado. Foi um resultado muito ruim, meu melhor tempo é 01min18s66, que é o recorde brasileiro. Agora, é focar no revezamento e brigar pela medalha", disse.

A próxima participação do atleta será no dia 08/09 no revezamento medley. Amanhã tem o revezamento 4x100m livre, mas ele é o atleta reserva. Só participa se houver um imprevisto com algum atleta.

Deborah Vieira